sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O poeta da aldeia e a fonte da sainça

um escrito de Ruy  Luis e extraído do Notícias de Chaves 22-1-1982  pag. 6

1 comentário:

  1. Ainda pequenote, me lembro do tio Zé Aires que quase todos os dias arrastava para sua casa pequenos galhos de pinheiro ou giesta. Sem qualquer auxilio, armazenava assim a lenha para depois se aquecer nos invernos rigorosos. Desse modo, caminhando curvado e em esforço, bujardava o seu trajecto com palavrões que a ele mesmo dirigia a ofensa "seiscentas mil dornas de putas"; "com uns milheiros de caralhos" ... tudo pela dura e difícil vida que levava. Honra lhe seja feita à sua memória. paulodacunha

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