Bem vindo ao blogue da nossa freguesia! É com novidade que apresento uma ideia minha que não teria vindo se não tivesse conversado com os demais. Pois é isso mesmo! Juntos percebemos da necessidade de criar um espaço de participação cuja estrutura permite uma actualização rápida a partir de acréscimos de textos, comentários, imagens ou videos deixados pelos leitores interactivos que recordam com algum sabor nostálgico as gentes e os lugares das aldeias de Vilela do Tâmega, Redial e Moure.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O poeta da aldeia e a fonte da sainça
um escrito de Ruy Luis e extraído do Notícias de Chaves 22-1-1982 pag. 6
Ainda pequenote, me lembro do tio Zé Aires que quase todos os dias arrastava para sua casa pequenos galhos de pinheiro ou giesta. Sem qualquer auxilio, armazenava assim a lenha para depois se aquecer nos invernos rigorosos. Desse modo, caminhando curvado e em esforço, bujardava o seu trajecto com palavrões que a ele mesmo dirigia a ofensa "seiscentas mil dornas de putas"; "com uns milheiros de caralhos" ... tudo pela dura e difícil vida que levava. Honra lhe seja feita à sua memória. paulodacunha
Ainda pequenote, me lembro do tio Zé Aires que quase todos os dias arrastava para sua casa pequenos galhos de pinheiro ou giesta. Sem qualquer auxilio, armazenava assim a lenha para depois se aquecer nos invernos rigorosos. Desse modo, caminhando curvado e em esforço, bujardava o seu trajecto com palavrões que a ele mesmo dirigia a ofensa "seiscentas mil dornas de putas"; "com uns milheiros de caralhos" ... tudo pela dura e difícil vida que levava. Honra lhe seja feita à sua memória. paulodacunha
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